Texto com colaboração de Cristina Francez
Situações como essa da super bactéria E. Coli geneticamente transformada atualmente em destaque na Europa servem como vitrine para mostrar que o problema da escravidão humana é resultado da educação em vigor, em quase todo planeta; em close, principalmente no mundo dos que se acham civilizados.
A cultura que acha que civiliza é baseada na tentativa, dos que pensam mais, de controlar através do medo, mentira, suborno e chantagem os mais preguiçosos de raciocinar.
Medo:
Desde os primórdios da civilização, tentamos dominar os outros infundindo nas mentes “fracas” o medo; inimigo do verdadeiro progresso humano.
De forma descuidada trabalhamos a favor das mentes sombrias, ao causarmos medo nas crianças para que nos obedeçam. Medo de escuro, de médico, de injeção, do bicho papão... As letras das músicas infantis são tenebrosas. Embora algumas crianças a duras penas consigam superar o medo, mesmo assim essa impressão, marcada em sua infância, poderá tornar-se um entrave em sua vida e limitar-lhes o futuro, impedindo que vivam experiências e realizações dignas de um ser humano – as pessoas com coragem de pensar sempre foram um estorvo para a sociedade dos normais.
Cultura da mentira:
Certas condutas são tão repetitivas que assumem ares de normalidade. Fomos treinados para pensar uma coisa e dizer ou fazer outra. A automatização dessa atitude nos leva, sem pestanejar, a faltar com a verdade e correr o risco de não mais distinguir entre o que é verdade e o que é mentira. A cultura da mentira detona com o senso de honestidade das pessoas desde tenra idade. Para a maioria normal, camuflar desejos ou intenções é um fato corriqueiro. Até os vícios e os excessos que cometemos é falta de honestidade íntima.
Tentativa de controle:
Mesmo nas chamadas sociedades mais “civilizadas” as pessoas ainda confundem liderança com controle. Os líderes de fato são raros. Os líderes forjados usam a posição para tentar controlar os demais e exercer sua influência para levar vantagens; e nessa tentativa costumam ser: tiranos agressivos, cruéis.
Manipular para controlar:
Aquele que manipula alguém; usa de artifícios para explorar a falta de soberania emocional alheia. Essa tendência pode ser inata e reativada pela convivência com adultos que agem dessa forma; ou fruto de aprendizado nas escolas da vida.
O “manipulador civilizado” age com consciência das fraquezas alheias.
Chantagem:
A diferença dela para a manipulação está na ameaça implícita ou explícita que carrega consigo. Exemplo de manipulação: pedimos ao nosso filho que vá à padaria comprar pão e o gratificamos com o troco da transação.
A atitude de premiar a criança por tarefa executada é um tipo de manipulação. Se, para comprar o sorvete, a criança recebe como condição trazer o pão, é chantagem.
A tentativa de controlar ou de manipular não raro termina em chantagem com danosas conseqüências para todos os envolvidos.
Perda de autoridade moral dos dirigentes:
A perda de autoridade é uma ocorrência globalizada. É fruto do sistema em que vivemos e da sucessão de descuidos na relação entre pais, filhos, educandos, educadores, cidadãos, autoridades, juízes. Para começo de conversa, é preciso entender que autoridade não se delega nem se impõe: é uma conquista moral.
É possível traçar um paralelo entre a educação em família, crianças, adultos pouco maduros, sistemas de governo, nações.
Uma das armas mais letais para a sanidade do planeta e a libertação das pessoas tem sido o medo. As técnicas usadas pelos que estão em tentativa de controle alimentam a violência; pois, angústia e medo tornam as pessoas de qualquer idade, agressivas como mecanismo de defesa.
O sistema torna crianças, jovens e adultos pouco conscientes, mais angustiados a cada dia, com medo de tudo, como de não darem conta de viver conforme o que se espera deles, não possuírem isto ou aquilo. As más-criações e a agressividade de muitas crianças (os agentes do terror se assemelham a elas) decorrem apenas de uma reação defensiva diante da autoridade imposta pelo medo, o que faz com que percam o senso de seus limites. Mas, não interessa para os que tentam manter o comando; compreender que: obtida pelo poder da força, a autoridade não se sustenta por muito tempo.
A pseudo/elite de liderança: científica, social, institucional; demora a perceber que, embora formatada por pessoas inteligentes - as criaturas que as mantém são atordoadas e desorientadas, mentirosas - e que o uso da chantagem as faz perder a autoridade que imaginavam possuir – não é á toa que o sistema está ruindo.
Pensamento mágico:
No período da infância somos incentivados a brincar de "faz-de-conta". Na idade adulta, inconscientemente, queremos continuar a brincar com os outros, "fazendo de conta" isto ou aquilo. Causamos dissabores e prejuízos – e teimamos em ignorar os resultados negativos das nossas ações, preferindo viver no mundo da fantasia, onde a realidade é fruto da nossa vontade.
Lógico que os reflexos disso desaguariam na vida em sociedade.
As desigualdades, os preconceitos e todos os tipos de exclusão do indivíduo da sociedade são indutores de agressividade e violência.
O treino para competir e ser mais e melhor do que o outro faz com que a criança se desenvolva pensando estar num palco de guerra; no qual quase todos são inimigos, até os irmãos. A fome e a necessidade de sobreviver ou o desejo de usufruir da ostentação da sociedade tornam os violentos e agressivos natos em verdadeiras máquinas de matar ambulantes – ás vezes, sofisticados, cruéis como os dirigentes de grandes instituições, governos, empresas da civilização atual.
Matar o outro de fome, de raiva, de medo, de angústia, de inveja é mais top model do que matar de verdade com tiros e facadas.
A mídia a serviço dos que propagam o medo:
Políticas e técnicas subliminares de propaganda e marketing baseada em conteúdo camuflado ou explícito de agressividade, erotismo e violência, em especial as que se direcionam para o publico infantil e de analfabetos funcionais, causam um estrago individual e social digno de nota, sofisticada.
As notícias diárias de desmandos, injustiças, crimes, violência e agressividade ocupam a maior parte do tempo e do espaço dos jornais, rádios e televisão; mas vão perder um pouco de espaço para a violência subliminar das doenças causadas pela guerra de interesses onde as bactérias e os vírus vão substituir as bombas que destroem o meio ambiente. Afinal na visão destas crias da atual civilização, o problema são os seres inferiores, quase seres humanos que pensam pouco e nada produzem de construtivo e inovador.
Na cabeça dos novos senhores ou dos velhos de retorno: a guerra bacteriológica é acima de tudo ecológica ao eliminar o grande adversário do equilíbrio no planeta: os seres que se imaginam humanos – as cobaias.
As suspeitas a respeito da origem infeção pela E. Colli geneticamente modificada são consistentes até para os leigos que ousam pensar um pouco – muitas teorias são levantadas com relação aos motivos que levariam os dirigentes de instituições e nações a proceder dessa forma; infundindo o medo, quase terror nas pessoas comuns – usando o espanto de uma epidemia e da morte.
Vender vacinas e remédios?
Há uma nova droga no forno pronta para ser colocada nas prateleiras? É uma guerra de interesses comerciais?
Controlar a produção de alimentos e remédios?
Aumentar o medo e com isso manter o poder dos gênios sobre as pessoas comuns?
Parece que a superbactéria tupiniquim “miou” e sumiu da mídia.
Assim como foi com a H1N1 ficará a dúvida sobre a verdade – porém um detalhe importante: as pessoas estão ficando vacinadas contra epidemias virtuais – a vacina é o raciocínio crítico.
Mas que muita gente vai ficar apavorada e morrer de medo ou com a ajuda dele; isso será real - para dar um gás nesse evento, para sorte deles e azar das pessoas comuns, parece estar em andamento um novo ciclo de rotavírus temporão; daí só falta algum gaiato levantar a possibilidade da E. Colli transgênica já andar por aqui; e será um deus nos acuda para muitos. Os mais afetados serão os da terceira idade em diante, aposentados improdutivos, que são campeões em audiência e alimentadores das epidemias geradas e mantidas pela mídia. Mas, claro que é preciso conservá-los - eles não podem ir embora logo; pois são eles que mantêm o poder financeiro da indústria química e farmacêutica...
Vida complicada a dos que se imaginam senhores da vida e da morte nestas bandas do universo. Administrar isso não é fácil.
Melhor entregar nas mãos de Deus como fazem os “crentes”.
Como há males que vem para bem:
Como nem tudo é perfeito; talvez um dos efeitos colaterais que não fazia parte dos planos dos criadores desses processos de auxílio ao Criador seja: vão sobrar apenas os seres pensantes.
Diarréia mental, emocional?
Enfim uma guerra ecologicamente correta?
Será que isso é Divino?
Deus escreve certo por linhas tortas?
O último faça o favor de dar a descarga...
Amém.
Américo Canhoto